O dia 11 de Outubro é Dia do Deficiente Físico, e o Clube deCãompo destaca a importância do cão-guia para a pessoa com deficiência visual
Muitos deficientes visuais dependem
de um cão-guia para passear, trabalhar e realizar atividades do dia a dia. Já
existem leis que asseguram o direito de ir e vir a qualquer lugar com um
cão-guia. No entanto, o Brasil tem hoje 1,2 milhão de deficientes visuais,
segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, e poucos possuem um cão para
guiar.
Existem algumas entidades que
realizam o treinamento de cães para que possam se adaptar às necessidades de
seu dono. Para reintegrar o deficiente à sociedade como a pessoa produtiva que
é, é muito comum o treinamento de cães-guia treinados para companhia 24hs por
dia.
Os treinos começam pela criação do
animal ainda filhote, e só depois dos 10 aos 30 meses de vida, o animal já
alcança a maturidade essencial para ser um cão-guia. Com aspecto psicológico
positivo, o resultado dessa união gera estímulos que inspiram confiança e
facilitam a inclusão do cego na sociedade.
Muitos treinadores não acreditam que
a raça seja um fator de escolha, por que dependem apenas de um bom
adestramento. Por outro lado, é notável a preferência pelos cães mais dóceis,
calmos e de médio porte, qualidade encontrada principalmente no Labrador, Golden
Retriever, Collie, Boxer e até o Pastor Alemão.
O cão-guia é uma ótima alternativa à
bengala, oferecendo ainda mais segurança, independência e liberdade. Ele é
capaz de antecipar obstáculos que não são detectados pela bengala, melhorando a
locomoção; auxilia na travessia de ruas, percebendo o movimento do tráfego;
encontra os importantes pontos de referência, como escada, porta, elevador,
cadeira e o que lhe for ensinado.
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